Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10884/870
Título: Caracterização das tendências laterais nos primeiros dois anos de vida
Autores: Cipriano, Cláudia Antunes
Palavras-chave: Assimetrias laterais
Tendências laterais
Tendência lateral na rotação da cabeça
Tendência lateral manual
Tendência lateral pedal
Data: 2012
Citação: Cipriano, Cláudia Antunes (2012). Caracterização das tendências laterais nos primeiros dois anos de vida. Barcarena : Universidade Atlântica
Resumo: O estudo das tendências laterais nos primeiros dois anos de vida, tem sido associado a experiências sensório-motoras no bebé à medida que este desenvolve as suas habilidades motoras, como o rolar, o sentar, o gatinhar e o andar. Apesar das tendências laterais poderem ser observadas logo ao nascer, não se sabe se estas poderão ser preditoras da preferência manual posteriormente. O objectivo deste estudo foi caracterizar as tendências laterais nos primeiros dois anos de vida, tendo em consideração as tendências laterais de rotação da cabeça, manuais e pedais. Foram selecionados dezanove estudos após pesquisa em cinco bases de dados, Pubmed, PEDro, LILACS, IBECS e SciELO. Os dezanove estudos foram analisados afim de extrair toda a informação pertinente para a presente revisão da literatura. Após a analise dos estudos, pode concluir-se que a tendência lateral mais consistente até aos dois anos de idade, é a preferência manual direita, não se tendo encontrado uma tendência lateral consistente ao nível da rotação da cabeça e da preferência pedal. Percebeu-se que as tendências laterais nos primeiros dois anos de vida são caracterizadas por flutuações entre tendências estáveis, instáveis e sem tendências. Segundo os estudos analisados, pode verificar-se que na gestação e na altura do nascimento, as crianças demonstram tendências laterais instáveis, que tendem a estabilizar entre os oito e os dez meses de vida. Contudo, a partir dos dez meses, as crianças desenvolvem várias habilidades motoras, perdendo a sua estabilidade lateral, alcançando-a novamente perto dos dois anos de idade. Conclui-se ainda que aparentemente não existe relação entre a tendência lateral na rotação da cabeça e a tendência lateral pedal. Porém, as diferentes metodologias utilizadas e variáveis avaliadas pelos autores dos estudos analisados, induzem a resultados, por vezes, controversos.
URI: http://hdl.handle.net/10884/870
Aparece nas colecções:A CS/FISIO - Trabalhos Finais de Licenciatura

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