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Title: Proteína C Reativa como biomarcador no prognóstico de cancro de mama: síntese da evidência através de um modelo
Authors: Bernardo, Maria Celeste da Conceição
Keywords: Cancro da mama
Proteína C reativa
Biomarcadores
Meta-análise
Exposição
Risco relativo
Issue Date: 2013
Citation: Bernardo, Maria celes da Conceição (2013). Proteína C Reativa como biomarcador no prognóstico de cancro de mama: síntese da evidência através de um modelo. Barcarena: Universidade Atlântica
Abstract: Objectivo: Alguns estudos recentes têm evidenciado uma associação entre valores plasmáticos elevados de PCR e um pior prognóstico de cancro de mama. O objetivo do nosso estudo foi sintetizar essa mesma associação com base em estudos recentes realizados sobre o tema. Métodos: Com base no motor de busca PubMed fizemos uma pesquisa sistemática a partir da qual obtivemos 7 artigos. Tivemos também acesso a um artigo de revisão sistemática e meta-análise “Prognostic role of C-reactive protein in breast cancer: a systematic review and meta-analysis” a partir do qual realizamos um estudo de síntese da evidência através de um modelo Bayesiano hierárquico. Dentro dos artigos analisados, diferenciámos os artigos que evidenciavam associação entre valores plasmáticos elevados de PCR em doentes com cancro de mama com metástases e doentes com cancro de mama sem metástases. Agrupámos ainda as populações em duas situações distintas, sobrevivência geral (SG) e sobrevivência específica com cancro de mama (SEC). Resultados: A análise realizada abrangeu dez artigos com uma população total de 4 502 participantes. Na avaliação para a SG, com níveis de PCR elevados e na presença de cancro de mama com metástases, obteve-se uma Razão de Risco (RR) de 1,42 (IC 95%, 0,72-2,62); na avaliação na presença de cancro de mama sem metástases o valor da RR foi de 1,63 (IC 95%, 1,20-2,30). Relativamente à avaliação da SEC, níveis elevados de PCR na presença de cancro de mama com metástase obteve-se uma RR de 1,94 (IC 95%, 0,72-5,18) e sem metástases uma RR de 2,25 (IC 95%, 0,72-6,79). Conclusões: Realizámos uma síntese de estudos publicados sobre o tema, os quais revelaram que a presença de níveis plasmáticos elevados de PCR está significativamente associada com uma pior sobrevivência na presença de cancro de mama. Concluímos que o doseamento desta proteína, quando detetados níveis elevados, é um forte indicador de mau prognóstico na presença de cancro de mama. Quando o cancro já se encontra disseminado, com metástases, o doseamento da PCR pode ser um parâmetro importante, não sendo tão informativo.
URI: http://hdl.handle.net/10884/831
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