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dc.contributor.authorCunha, Catarina Santos-
dc.date.accessioned2013-04-23T14:08:40Z-
dc.date.available2013-04-23T14:08:40Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.citationCunha, Catarina Santos (2012). Relação entre os Hábitos de Sono e a Obesidade Infantil no Âmbito do Projecto Comunitário MUN-SI. Barcarena: Universidade Atlânticapt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10884/759-
dc.description.abstractA obesidade infantil aumentou drasticamente nos últimos anos, representando a doença pediátrica mais comum a nível mundial. De acordo com a recente literatura parece haver uma forte associação entre uma curta duração de sono e o risco de desenvolver obesidade apontando assim, um sono de curta duração como um fator de risco para o ganho de peso na infância. Tem-se verificado também uma associação positiva entre os hábitos de sono das crianças e o estatuto socioeconómico, evidenciando que crianças inseridas em famílias economicamente desfavorecidas apresentam hábitos de sono de menor duração. O objetivo do estudo foi estabelecer a associação entre os hábitos de sono e a obesidade, bem como entre os hábitos de sono e o estatuto socioeconómico, em crianças com idades compreendidas entre os 8 e 12 anos. MÉTODOS: 3027 crianças pertencentes a 117 escolas dos Municípios do Seixal, Viana do Castelo e Oeiras foram propostas a estudo. O estado nutricional foi avaliado consoante os critérios de classificação do Centers for Disease Control and Prevention (CDC, 2000). As horas de sono das crianças, assim como o estatuto socioeconómico foram obtidos através do Questionário da Família MUN-SI. Utilizou-se para as horas de sono os critérios de classificação: ≤7 horas, 7–8 horas, 8–9 horas e >9 horas, e o estatuto socioeconómico foi definido a partir do nível educacional e estatuto socioprofissional dos pais e do rendimento familiar mensal. A análise descritiva consistiu no cálculo de frequências, médias e desvios padrão das variáveis. Para a análise inferencial utilizou-se o Teste Qui-quadrado e o Teste Não Paramétrico Kruskal-Wallis. Foram também calculadas medidas de risco (odds ratio) para intervalos de confiança a 95%. RESULTADOS: Das 1586 crianças avaliadas 33,2% apresentaram excesso de peso, das quais 14,4% eram obesas. Das crianças com obesidade 57,2% dormiam ≤8 horas/dia e apenas 4,8% dormiam >9 horas/dia. Verificou-se com significância estatística (p<0,05) que as crianças obesas tendem a dormir menos horas por dia e as que apresentam baixo peso são aquelas que mais dormem. Crianças com hábitos de sono >9 horas/dia parecem ter um menor risco de desenvolver obesidade (OR=0,8; IC95%: 0,6-1,1) contudo sem significância estatística (p>0,05). Verificou-se, com significância estatística (p<0,05), que o risco de dormir ≤9 horas/dia é maior nas seguintes condições: pais com o ensino secundário e/ou ocupações semiqualificadas, mães com o ensino superior e/ou ocupações técnicas/gerência e famílias com um rendimento mensal entre 1501 – 2750 €. CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou que existe uma associação entre hábitos de sono de curta duração e o desenvolvimento da obesidade infantil, assim como entre o estatuto socioeconómico e hábitos de sono de curta duração. Os resultados obtidos confirmam que é necessário implementar intervenções de promoção de sono adequado de modo a atenuar a epidemia da obesidade infantil.pt_PT
dc.language.isopor-
dc.rightsopenAccessen
dc.subjectObesidade Infantilpt_PT
dc.subjectHábitos de Sonopt_PT
dc.subjectEstatuto Socioeconómicopt_PT
dc.titleRelação entre os Hábitos de Sono e a Obesidade Infantil no Âmbito do Projecto Comunitário MUN-SIpt_PT
dc.typebachelorThesispt_PT
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