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Título: Avaliação da Compulsão Alimentar da População Portuguesa Através da Escala de Compulsão Alimentar de Yale modificada (mYFAS 2.0)
Autores: Rodrigues, Heloísa Barbosa
Palavras-chave: Obesidade
Compulsão alimentar
mYFAS 2.0
Transtornos mentais
Portugal
Data: Jun-2019
Citação: Rodrigues, H. B. (2019). Avaliação da Compulsão Alimentar da População Portuguesa Através da Escala de Compulsão Alimentar de Yale modificada (mYFAS 2.0). Barcarena : Atlântica-Escola Universitária de Ciências Empresariais, Saúde, Tecnologias e Engenharia
Resumo: Introdução: A compulsão alimentar caracteriza-se pela ingestão de uma grande quantidade de alimentos em um curto período de tempo e pode estar associada a outros transtornos psiquiátricos e ao desenvolvimento de obesidade. Não existe um método padronizado para o seu diagnóstico, sendo a Yale Food Addiction Scale 2.0 uma das ferramentas mais utilizadas para o efeito. Para facilitar a aquisição de dados junto das populações avaliadas foi desenvolvida uma versão modificada desta escala (mYFAS 2.0). Esta é uma ferramenta baseada nos critérios do DSM-5 para transtornos por uso de substâncias e contém apenas treze questões. Objetivo: Validar uma adaptação da Escala de Compulsão por Alimentos de Yale modificada (mYFAS 2.0) para o Português de Portugal, estimar a prevalência de compulsão alimentar da população e investigar possíveis associações com variáveis socio-demográficas. Metodologia: A amostra foi constituída por 502 participantes anónimos, sendo 84,5 % mulheres (n =424). A consistência interna da escala foi avaliada através do coeficiente alfa de Cronbach. A dimensionalidade da escala, foi verificada por análise de componentes principais (PCA) e análise fatorial exploratória (EFA). A existência de possíveis associações entre a avaliação de compulsão alimentar e os dados socio-demográficos dos participantes foi avaliada pelo teste de Spearman. Resultados: A versão Portuguesa da mYFAS 2.0 mostrou elevada consistência interna e uma estrutura monodimensional. Além disso, foram encontradas correlações de compulsão alimentar com o índice de massa corporal, uso de drogas e historial de transtornos mentais por parte dos participantes. Conclusão: A versão Portuguesa da mYFAS 2.0 mostrou ser uma ferramenta confiável, valida e útil para avaliação de compulsão alimentar em Portugal, embora as características da amostra não permitam extrapolar os resultados para a população Portuguesa. __________________________________________________________________________________________ Introduction: Food addiction is characterised by the ingestion of large quantities of food in a short period of time and is usually associated to other psychiatric disturbances and obesity. There is no standard method to diagnose food addiction, however the Yale Food Addiction Scale 2.0 is the most used screening tool for this purpose. A shorter version of the scale (mYFAS 2.0) was developed to facilitate data acquisition. The scale is based on the DSM-5 criteria for substance dependence and contains only thirteen questions. Aim: To validate the adaptation of mYFAS 2.0 to the Portuguese spoken in Portugal, assess the prevalence of food addiction in the Portuguese population and evaluate possible associations between food addiction and sociodemographic traits. Methodology: The sample was composed by 502 anonymous participants, 84.5 % (n = 424) being female. Internal consistency of the scale was evaluated by Cronbach’s alpha and its structure through principal component analysis and exploratory factor analysis. The existence of associations between food addiction scores and sociodemographic characteristics was assessed by means of the Spearman's test. Results: The Portuguese version of mYFAS 2.0 showed high internal consistency and a single factor structure. Furthermore, a degree of association between food addiction and sample body mass index, drug use and history of mental disorders was found. Conclusion: The Portuguese version of mYFAS 2.0 has shown adequacy to assess food addiction in Portugal, albeit the extension of the conclusions of the present study to the whole Portuguese population is hampered by the sociodemographic profile of the sample used.
URI: http://hdl.handle.net/10884/1418
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