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Título: Níveis séricos de Luteína e sua relação com factores de risco cardiovascular em Diabéticos Tipo 2 com e sem retinopatia.
Autores: Marques, Cátia Diana Amado
Palavras-chave: Luteína
Diabetes tipo 2
Doença cardiovascular
Retinopatia
Estado nutricional
Data: Out-2014
Resumo: Introdução: A diabetes mellitus constitui um problema mundial de saúde pública. A sua prevalência em 2012 foi de 12,9% para a população portuguesa com idades entre os 20 e os 79 anos, o que corresponde um valor estimado de 1 milhão de indivíduos. A diabetes mellitus tipo 2 é a mais prevalente, representando mais de 90% da população de indivíduos com diabetes. O stresse oxidativo pode ser responsável por diversas complicações angiopáticas na diabetes. Determinados carotenoides, como a luteína, têm revelado efeitos benéficos e as concentrações séricas de luteína têm sido estudadas com o objetivo de esclarecer qual a sua relação com fatores de risco cardiovascular e se poderá ter um efeito protetor na retinopatia e na macroangiopatia. Objectivo: Avaliar os níveis séricos de luteína em diabéticos tipo 2 com retinopatia e sem angiopatia, bem como a sua relação com fatores clássicos do risco cardiovascular. Métodos: Estudo epidemiológico observacional analítico do tipo caso-controlo numa amostra de 115 diabeticos tipo 2 com idades entre os 40 e os 75 anos. Foram constituidos 2 grupos: grupo I - 40 diabéticos com retinopatia e grupo II: 75 sem complicações. Ambos os grupos foram recrutados na Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal. Os dados do estudo foram obtidos a partir da base de dados do projeto “Hábitos alimentares, hiperhomocisteína e doença cardiovascular na diabetes tipo 2” com a referência PIC/IC/82957/2007. Os dados foram tratados através do software SPSS® versão 20.0. Para comparação de médias ou proporções e em função do tipo de variável foram utilizados os testes de t-student e qui-quadrado. As possíveis associações foram determinadas pela aplicação de um modelo de regressão linear simples. Resultados: Os níveis séricos de luteína foram semelhantes entre os grupos (I: 0,718 ± 0,05 μM vs. II: 0,717 ± 0,05 μM). Foi observada uma associação direta da luteína sérica com o colesterol HDL, e inversa com o índice de massa corporal e o perímetro abdominal no grupo II. Simultaneamente verificou-se também uma associação inversa da luteína com a pressão arterial diastólica e com as pulsações no grupo I. Conclusão: Parece existir um efeito protetor da luteína sérica no aparecimento de complicações angiopáticas da diabetes mellitus do tipo 2, visto que, níveis mais elevados de luteína no soro estão associados com a diminuição de factores de risco cardiovascular, como o índice de massa corporal, perímetro abdominal, pressão arterial diastólica ou pulsações e com o aumento de outros factores protetores, como o colesterol HDL.
URI: http://hdl.handle.net/10884/1413
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