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Título: Grau de Conhecimento sobre a Pneumonia Pneumocócica dos Técnicos das Equipas de Rua na Intervenção com Pessoas em Situação de Sem-Abrigo
Autores: Martins, Cláudia Carina Gonçalves
Palavras-chave: Conhecimento
Pneumonia pneumocócica
Sem-abrigo
Téncicos de saúde
Data: 2016
Citação: Martins, Cláudia Carina Gonçalves (2016). Grau de Conhecimento sobre a Pneumonia Pneumocócica dos Técnicos das Equipas de Rua na Intervenção com Pessoas em Situação de Sem-Abrigo. Barcarena: Universidade Atlântica
Resumo: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a Saúde define-se como um estado de completo bem-estar físico, mental e social. Atualmente a saúde passou a representar mais valor na comunidade. É um direito fundamental da pessoa humana, que deve ser assegurado sem distinção de raça, de religião, ideologia política ou condição socioeconómica. A saúde é, portanto, um valor coletivo, um bem de todos, devendo cada um gozá-la individualmente, sem prejuízo de outrem e, solidariamente, com todos. Segundo o último relatório sobre as Estratégias para Auxiliar o Sem-Abrigo na Cidade de Lisboa há um aumento elevado do número de pobres a nível mundial, cerca de 1,4 milhões, devido à presente recessão económica global. No enquadramento da problemática de Pessoa em Situação de Sem-abrigo relativamente a fenómenos como a Pobreza, a Exclusão social e os Direitos Humanos, a Declaração Universal dos Direitos Humanos institui segundo o seu artigo 1º, que todos crescemos livres e iguais de dignidade de direitos, mas atualmente os direitos humanos estão em segundo plano, o que leva a falhas a nível de acesso à saúde, habitação e alimentação. Portanto, a pobreza é, ao mesmo tempo, causa e consequência de violações dos direitos humanos. Mesmo com tratados, cartas de intenção convenções, o combate contra a pobreza não tem sido eficaz, uma vez que socialmente não é equitativo e as mesmas oportunidades não são iguais para todos. Cada vez mais importante, são as Organizações Não Governamentais - ONG. O seu crescimento e organização em rede, tem tido um papel importante, mundialmente, na transição para a democracia, na mudança para sociedades e na expansão da solidariedade mundial no que diz respeito aos Direitos Humanos. Segundo Anthony Giddens, um sociólogo britânico, a exclusão social é definida como “(…) as formas pelas quais os indivíduos podem ser afastados do pleno envolvimento na sociedade (…)”.2 A exclusão social é assim considerada um fenómeno complexo, definindo-se por uma degradação social a vários níveis, económico, político, cultural, ambiental e social. A atual conjuntura, onde o desemprego e a precariedade no trabalho são evidentes, a perda de status e de raízes associadas a uma sociabilidade primária, provinda de uma carência de relações sociais e laborais coesas, origina grupos diversificados de excluídos e marginalizados, como os sem-abrigo, como é definido no último relatório de “Estratégias para ajudar o Sem-abrigo da Cidade de Lisboa”. Recentemente a União Europeia como organismo supranacional, define a exclusão social como tudo o que priva a interação de um indivíduo com a sociedade, estando intrinsecamente relacionado com o fenómeno da globalização.
URI: http://hdl.handle.net/10884/1030
Aparece nas colecções:A CS/ACSP - Trabalhos Finais de Licenciatura

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