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dc.contributor.authorDias, Ana Filipa Espada Rocha-
dc.contributor.authorSeixas, Rui-
dc.contributor.authorOliveira, Manuela-
dc.contributor.authorVilela, Cristina-
dc.contributor.authorSerrano, Mónica-
dc.date.accessioned2013-08-29T09:42:53Z-
dc.date.available2013-08-29T09:42:53Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.citationDias, Ana Filipa espada Rocha et al. (2012). Caracterização da resistência a antibióticos associada a isolados portugueses de Salmonella Typhimurium 1,4,[5],12:i: -, a nova estirpe pandémica. Barcarena, Universidade Atlânticapt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10884/813-
dc.description.abstractNo ano de 2010, o “Panel on Biological Hazards” (BIOHAZ) da “European Food Safety Authority” (EFSA) publicou uma Opinião Científica alertando para o número crescente de surtos no Estados Membros da União Europeia causados por estirpes de “Salmonella Typhimurium-like”. O Painel recomendou que estas estirpes fossem tipificadas e caracterizadas. Na Europa, Salmonella spp. foi considerada em 2008 a principal causa de mortalidade associada a surtos de origem alimentar. Este microrganismo pode causar gastroenterite, bacterémia ou infecções locais em humanos podendo também afectar outras espécies animais, tais como mamíferos, aves e répteis. Salmonella inclui 2500 serótipos já identificados, distribuídos por 2 espécies: Salmonella enterica, que inclui a maioria das serovariedades com potencial patogénico para o Homem, e Salmonella bongori . Em meados da década de 90 foi relatada na Europa a emergência de Salmonella enterica subsp. enterica serótipo 1,4,[5],12:i:–, uma variante monofásica de Salmonella Typhimurium. Hoje em dia este parece ser um dos principais serótipos responsável por casos de salmonelose humana a nível mundial. O serovar 1,4,[5],12:i:– é extremamente semelhante a S. Typhimurium ao nível molecular, caracterizando-se pela não expressão do gene fljB. O objectivo principal deste trabalho é a caracterização fenotípica dos perfis de resistência a antibióticos de estirpes identificadas como a variante monofásica de Salmonella Typhimurium (1,4,[5], 12 :i-), isoladas em Portugal nos últimos seis anos (2006-2011). Da colecção constituída por 187 isolados de diversas origens: clínica (n=170), ambiental (n=2), alimentar (n=1), animal (n=10) e de origem desconhecida (n=4), verificou-se que 133 isolados (72%) foram identificados, através de PCR, como a variante monofásica de Salmonella Typhimurium, das 133 estirpes estudadas 85 estirpes (64%) apresentaram perfil de resistência ASSuT. Estes resultados foram confirmados através de MIC. O perfil de co-resistência de salmonellas ASSuT (n=85) para compostos antimicrobianos mais utilizados em medicina humana variou de 0% (ciprofloxaxina) até 23,5% (amoxicilina com ácido clavulâmico). O serovar 1,4,[5],12:i:– é claramente, emergente em Portugal. Associada à sua emergência, niveis preocupantes de resistência a antibióticos têm sido relatados em Portugal, e em outros paises da Europa. O perfil ASSuT em Salmonella 1,4,[5],12:i:– foi identificado em 64% dos isolados. Quase metade (49,5%) dos isolados que apresentaram o perfil ASSuT foram co-resistentes a pelo menos um dos antibióticos. Estes valores, indicam que as populações humanas e animais devem continuar a ser monitorizadas para este serovar, de forma a prevenir a disseminação de Salmonellas multirresistentes.pt_PT
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsopenAccessen
dc.subjectSalmonelapt_PT
dc.subjectResistência por antimicrobianospt_PT
dc.titleCaracterização da resistência a antibióticos associada a isolados portugueses de Salmonella Typhimurium 1,4,[5],12:i: -, a nova estirpe pandémicapt_PT
dc.typebachelorThesispt_PT
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