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dc.contributor.authorSilva, Rita Sofia Andrade-
dc.date.accessioned2016-02-01T15:41:12Z-
dc.date.available2016-02-01T15:41:12Z-
dc.date.issued2016-02-01-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10884/977-
dc.description.abstractIntrodução: As necessidades nutricionais alteram-se durante a gestação e o estado nutricional da grávida é um fator preponderante para evitar complicações na gravidez e no pós-parto. Em Portugal a avaliação do hábitos alimentares durante a gestação não é uma prática habitual. No entanto deverá ser a primeira etapa para um aconselhamento nutricional personalizado e ajustado a cada trimestre da gestação. Objetivo: Avaliar a ingestão alimentar em gestantes de terceiro trimestre e sua relação com o estado nutricional e com fatores de risco de doenças crónicas. Métodos: Estudo observacional analítico transversal realizado em 40 mulheres lactantes com idades dos 23 aos 36, recrutadas no centro de saúde de Elvas, Alentejo. As informações gerais e de estilo de vida foram obtidos pela aplicação de um questionário geral. Os dados antropométricos, clínicos e bioquímicos foram obtidos através de consulta do boletim de saúde da grávida. A recolha de informação sobre o consumo alimentar durante o terceiro trimestre de gestação foi obtida pela aplicação de um Questionário Semi-quantitativo de Frequência do Consumo Alimentar previamente validado. A prevalência de inadequação da ingestão de energia e nutrientes foi calculada por comparação os valores das Dietary Reference Intake e recomendados pela Direcção Geral de Saúde. A análise estatística dos dados foi realizada utilizando o SPSS®, versão 20.0 (SPSS INc, Chicago). As variáveis numéricas foram relacionadas pelo coeficientes de correlação de Pearson ou Spearman em função do tipo de distribuição. Foi considerada significância estatística se p<0,05. Resultados: A ingestão média diária de energia foi muito superior ao valor recomendado, essencialmente devido a ingestão de hidratos de carbono e gordura. Todas as grávidas apresentaram uma ingestão diária de colesterol inadequada e 73% consumiam diariamente gordura saturada em excesso. O valor médio do índice de massa corporal (IMC) no início da gravidez foi considerado normal. Apenas duas gestantes (7,5%) apresentavam pré-obesidade, uma obesidade e outra baixo peso. A média de ganho total de peso na gestação esteve dentro dos parâmetros definidos pelo Institute of Medicine (13,2 ± 2,4 kg). Cinco das participantes tiveram um ganho de peso inadequado. Foram observadas diversas associações moderadas significativas do ganho de peso na gestação, IMC no ínicio da gravidez e glicémia em jejum com a ingestão diária de energia, hidratos de carbono e gordura total. Conclusão: A ingestão alimentar das gestantes de terceiro trimestre foi inadequada em energia e macronutrientes. O ganho de peso na gestação e o IMC no início da gravidez estão relacionados com a ingestão alimentar e com alguns fatores de risco de doenças crónicas. Este estudo evidência a necessidade de intervenção nutricional personalizada no âmbito de cuidados de saúde primários na grávida.pt_PT
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsopenAccess-
dc.subjectGravidezpt_PT
dc.subjectAlimentaçãopt_PT
dc.subjectEstado nutricionalpt_PT
dc.subjectComplicações na gestaçãopt_PT
dc.titleAvaliação da ingestão alimentar em gestantes de terceiro trimestre e sua relação com o estado nutricionalpt_PT
dc.typebachelorThesispt_PT
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