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Título: A linguagem e a fala da criança em idade pré-escolar: principais características, estudo de prevalência das suas perturbações e necessidades de encaminhamento para Terapia da Fala
Autores: Guerreiro, Elisabete Cristina Silva
Palavras-chave: Perturbações da linguagem
Perturbações de fala
Idade pré-escolar
Prevalência
Terapia da Fala
Necessidades de encaminhamento
Data: 2013
Citação: Guerreiro, Elisabete Cristina Silva (2013). A linguagem e a fala da criança em idade pré-escolar: principais características, estudo de prevalência das suas perturbações e necessidades de encaminhamento para Terapia da Fala. Barcarena : Universidade Atlântica
Resumo: O Homem pensa através da linguagem e exterioriza os seus pensamentos, em grande parte, através da fala. Assim, perturbações de linguagem e de fala são uma preocupação para a saúde pública, devido ao impacto que têm na vida da criança e da sua família. Objetivos: Caracterizar a linguagem e a fala de crianças em idade pré-escolar de uma instituição; estimar a prevalência de perturbações linguagem e/ou de fala; identificar a necessidade de encaminhamento para terapia da fala. Método: Estudo descritivo, exploratório-descritivo e de prevalência. Foi avaliada a linguagem, a fala e a motricidade orofacial (MOF) de 12 crianças, dos 3A aos 5A:11M, cuja língua materna é o Português Europeu e que não estão integradas, nem sinalizadas com Necessidades Educativas Especiais. Para recolher dados utilizou-se: Ficha de Caracterização Socio-Demográfica (Coutinho, 2012, adaptado por Guerreiro e Coutinho, 2013), o Teste de Avaliação de Linguagem da Criança (Sua-Kay & Tavares, 2011), Subteste Fonológico e o Subteste Fonético do Teste Fonético-Fonológico de Avaliação da Linguagem Pré-Escolar (Mendes et al., 2009), o Protocolo de Avaliação breve de MOF (Guerreiro e Coutinho, 2013). Recorreu-se ao registo áudio para avaliação da fala. Resultados: As crianças de 3A apresentam competências linguísticas e articulatórias adequadas à idade, assim como a maioria das crianças de 4A e 5A, embora quatro crianças de 4A e uma de 5A apresentem competências inferiores ao nível da linguagem. Uma das crianças da amostra apresenta competências articulatórias inferiores aos seus pares. Identificou-se a prevalência de 50%, sendo que há seis crianças consideradas CASO. Todas as crianças com perturbação foram sinalizadas para terapia da fala, verificando-se assim uma necessidade de encaminhamento para terapia da fala de 100%. Conclusões: As características linguísticas e da fala destas crianças, a elevada prevalência e necessidade de encaminhamento para Terapia da Fala alerta para a necessidade de adequar medidas de prevenção.
URI: http://hdl.handle.net/10884/830
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