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Title: Evolução da Biologia Molecular nos Síndromes Mieloproliferativos Crónicos e Aplicação do seu diagnóstico na actualidade
Authors: Rua, Catarina de Aguiar S. R.
Santos, Tânia
Ramirez, Elisa
Olabarría, Maria Victória de
Herrera, Mónica
Keywords: Síndromes Mieloproliferativos Crónicos
Policitémia Vera
Mutação V617F
Leucemia Mielóide Crónica
Rearranjo BCR-ABL
Biologia Molecular
Issue Date: 2011
Citation: Rua, Catarina de Aguiar S. R. et al. (2011). Evolução da Biologia Molecular nos Síndromes Mieloproliferativos Crónicos e Aplicação do seu diagnóstico na actualidade. Barcarena : Universidade Atlântica
Abstract: O termo Síndrome Mieloproliferativo Crónico descreve um grupo de patologias (neoplasias hematológicas) que têm como característica comum a proliferação descontrolada (clonal) de um ou mais componentes hematopoiéticos da medula óssea e, em muitos casos, do baço e do fígado. Dentro dos Síndromes Mieloproliferativos Crónicos (SMC) os mais comuns são: Policitémia Vera (PV); Leucemia Mielóide Crónica (LMC); Mielofibrose; Trombocitemia Essencial (TE). Este trabalho centrou-se na PV e LMC. A PV é um transtorno das células sanguíneas precursoras que provoca um excesso de glóbulos vermelhos, que está na origem numa mutação somática na posição 617 no Jak2 quinase. A LMC estimula um aumento da produção de glóbulos brancos na medula óssea e está relacionada com uma alteração cromossómica – translocação recíproca entre os braços largos dos cromossomas 9 e 22 (gene de fusão BCR-ABL) – Cromossoma Philadelphia. O produto de transcrição do gene de fusão BCR-ABL origina dois tipos de proteína quimérica, com actividade tirosina quinase desregulada, que diferem em tamanho, denominadas p190 e p210. A realização deste estudo teve como principais objectivos o Diagnóstico Molecular da PV e LMC em amostras de pacientes recebidas no Departamento de Biologia Molecular do Laboratório Unilabs e a realização de um estudo a nível estatístico de todas as amostras analisadas, neste departamento, durante o ano 2010. Com as amostras analisadas para a determinação da mutação V617F do gene Jak2, 22% apresenta a dita mutação pontual. Dada esta percentagem e os sintomas observados pelo hematólogo (Leucocitose, Poliglobulia, etc) reforçam a necessidade e relevância de diagnosticar PV com celeridade e eficácia. Para detecção do rearranjo BCR-ABL apenas diagnosticaram-se dois pacientes. Contudo os estudados para seguimento da doença (65) não apresentaram grandes variações na quantificação BCR-ABLp210 durante as revisões trimestrais. É significativo haver um 36% que se mantêm em RMC com o tratamento recebido. Este estudo foi benéfico, na medida em que a observação de determinados sintomas por parte do hematólogo, permitirá solicitar uma determinada prova de diagnóstico, rápida e fiável, que será crucial na aplicação de um tratamento efectivo. A tecnologia utilizada para o diagnóstico destes síndromes está em constante evolução, sendo esta paralela aos progressos e novos descobrimentos da medicina, assim como ao contínuo desenvolvimento dos sistemas de informação de apoio ao diagnóstico.
URI: http://hdl.handle.net/10884/815
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