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dc.contributor.authorGuimarães, Mariana-
dc.date.accessioned2012-12-05T13:23:36Z-
dc.date.available2012-12-05T13:23:36Z-
dc.date.issued2012-12-05-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10884/712-
dc.description.abstractIntrodução: A obesidade infantil tem crescido de forma alarmante em todo o Mundo, sendo actualmente um dos principais desafios globais de saúde pública. Apesar de ter uma base multifactorial, as alterações dramáticas que se têm feito sentir ao nível dos estilos de vida parecem ser os seus principais motores propulsores. O presente estudo tem como objectivo avaliar a relação entre as variáveis ligadas aos estilos de vida e a obesidade, em crianças com idade escolar, dos Municípios do Fundão, Montijo, Oeiras, Seixal e Viana do Castelo. Metodologia: Este estudo longitudinal trata-se de um Projecto Municipal, que engloba 3 fases, sendo este referente à 1ªfase. Foram propostas para estudo dos 5 Municípios, 167 escolas públicas e 3851 alunos no 2º ano do 1º Ciclo do Ensino Básico. Os critérios utilizados para a classificação do estado nutricional (EN) consideraram o Índice de Massa Corporal (IMC) em relação aos Percentis (P) do Centers for Disease Control and Prevention (CDC). As variáveis referentes aos estilos de vida englobam a prática de actividade física, hábitos sedentários (deslocação para a escola, visionamento televisivo e utilização do computador), horas de sono, assim como aspectos ligados à zona de residência. Estas foram avaliadas a partir de um questionário de família, através de questões abertas e fechadas. A análise descritiva consistiu no cálculo de frequências. Para a análise inferencial utilizou-se o modelo de regressão logística binominal para todas as variáveis analisadas, com o objectivo de calcular os valores de odds ratio (OR) para intervalos de confiança a 95%. Resultados: Foram avaliadas 3173 crianças com idades entre os 6 e os 11 anos, das quais 50,6% eram do sexo feminino e 49,4% do sexo masculino. A prevalência de excesso de peso foi de 32,1%, das quais 14,3% eram obesas. Os municípios que apresentaram uma maior prevalência de obesidade infantil foram Viana do Castelo e Oeiras, verificando-se no Seixal uma menor prevalência. Em relação aos resultados gerais, verificou-se que as crianças que se deslocam para a escola de autocarro escolar apresentaram um risco acrescido de desenvolver obesidade. A restrição do sono (≤8 horas/dia), assim como o visionamento televisivo (TV) e a utilização do computador (PC) por mais de 2 horas por dia foram positivamente associados à obesidade. As restantes variáveis estudadas não constituem um factor de risco para a obesidade, mostrando no entanto algumas evidências significativas. Conclusão: Neste estudo, verificou-se que os comportamentos sedentários e a restrição do sono, são considerados factores de risco para a obesidade. Sendo que, estes resultados poderão fornecer algumas indicações importantes, principalmente a nível da saúde pública, para a prevenção da obesidade infantil.pt_PT
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsopenAccessen
dc.subjectObesidade infantilpt_PT
dc.subjectFactor de riscopt_PT
dc.subjectEstilos de vidapt_PT
dc.titleRelação entre Estilos de Vida e Obesidade Infantil nos Municípios do Fundão, Montijo, Oeiras, Seixal e Viana do Castelopt_PT
dc.typebachelorThesispt_PT
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