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http://hdl.handle.net/10884/544
2024-03-29T15:36:59ZAs Funções da Afetividade e as suas Relações Dialéticas com a Inteligência
http://hdl.handle.net/10884/599
Title: As Funções da Afetividade e as suas Relações Dialéticas com a Inteligência
Authors: Gomes, Jorge
Abstract: As relações dialéticas entre a afetividade e a inteligência, termos simultaneamente antagónicos e complementares na formação do conhecimento, constituem uma questão persistente na história do pensamento filosófico e científico ocidental. Este artigo conduz a análise ao longo de um encadeamento históricamente orientado entre a filosofia grega, Descartes, Hume, Kant, Piaget e os filófos contemporâneos das ciências cognitivas. A afectividade é tradicionalmente encarada como o caos, paixão, irrealidade e desequilíbrio, por oposição à racionalidade e procura de equilíbrio da inteligência. A filosofia conseguiu, de alguma forma, lidar melhor do que a ciência com o irracional na dialética entre as funções da afectividade e a inteligência. Defende-se aqui que a função da afetividade é conduzir em direção à irrealidade, ao fantástico, à criação de novos significados; não uma desordem que destrói, mas uma desordem criadora, geradora de novos sentidos. Esta visão da ordem a partir do caos conduz hoje a novas perspectivas acerca das funcões da afectividade e do papel indispensável que a sensibilidade representa no conhecimento, por influência dos paradigmas da complexidade e da contigência nas práticas analíticas contemporâneas (quantum de energia, ruido e caos, informação, informática) e a complementaridade entre fenómenos desordenados e fenómenos organizadores.2001-10-01T00:00:00ZMatriz de identidade e Mudança
http://hdl.handle.net/10884/598
Title: Matriz de identidade e Mudança
Authors: Gomes, Jorge
Abstract: A questão inicial é académica e situa-se ao nível das ciências cognitivas, que é a de saber de que forma, na evolução dos seres vivos, a identidade interage com a mudança. A unidade com a diversidade. E é no interior desta questão, aplicada ao caso de Portugal, que se discute o que se deve entender por Identidade Nacional. Sugere-se que a identidade grupal, na medida em que implica um duplo plano de reconhecimento, produz-se e observa-se sempre no seio da interação entre o individual e o colectivo: neste sentido, o sistema identitário é um sistema em permanente mutação, tornando-se difícil a sua apreensão a cada momento. Para a identidade de um povo convergem factores históricos, culturais, fronteiriços; mas também disposicionais e afectivos do indivíduo, que a cada momento reconhece como seu (ou não) um determinado atributo identitário. Neste sentido verifica-se que existe na prática uma confusão semântica entre o que são o que são os elementos ideológicos e o que são elementos de identidade.2010-07-01T00:00:00ZAs Quatro Estações do Processo Relacional
http://hdl.handle.net/10884/597
Title: As Quatro Estações do Processo Relacional
Authors: Gomes, Jorge
Abstract: O autor propõe que a relação de objeto possa ser considerada como um fenómeno ondulatório e socorre-se da metáfora para explicitar uma hipótese sobre o carácter cíclico dos processos de mudança que ocorram no seio de uma relação de objecto. Desta forma decompõe um ciclo da dialéctica relacional em quatro tempos distintos, através de uma analogia com as quatro estações do ano a partir da dominência relativa do Eu e do Outro no interior do Sujeito Psicológico2011-03-01T00:00:00Zl'affectivité comme siège de diversité, de désordre et de déséquilibre: un modèle pour l'epistémologie génétique cognitive
http://hdl.handle.net/10884/596
Title: l'affectivité comme siège de diversité, de désordre et de déséquilibre: un modèle pour l'epistémologie génétique cognitive
Authors: Gomes, Jorge
Abstract: Au sein du problème ancien qui concerne le rapport entre l'affectivité et l'intelligence, nous présentons un modèle sur la genèse de l'affectivitté où l'on prétend qu'elle est génératrice de diversité cognitive, de désordre et de déséquilibre. Aprés une brève présentation de l'histoire de l'affectivité dans la philosophie occidentale, la discussion de son statut se dévellope au sein de l'epistémologie génétique cognitive. Ici est défendue une position sur les relations entre l'affectivité et l'intelligence qui s'efforce de dépasser le point de vue purement énérgétique de Piaget sur l'affectivité, sans pour autant remettre en cause les idées de ce dernier sur l'aspect intellectuel de la conduite humaine. Les conclusions s'inscrivent dans la perspective épistémologique largement ouverte par l'école de Lyon de psychologie génétique de terrain depuis de nombreuses années.L'idée centrale que l'intelligence et l'affectivité sont complémentaires dans un rapport dialectique d'équilibre et de déséquilibre, est nourrie par une approche de Sciences Cognitives, ce qui résulte dans l'idée d'une constitution progressive des affects, en tant qu'unités autonomes, s'organisant hiérarchiquement dans le sens d'une complexité croissante. Nous insistons, donc, sur l'idée que l'affectivité, au sein de la connaissance, rend le sujet diverse et déséquilibré. Elle diversifie dans la mesure où elle multiplie le sentir et le sens, et parce qu'elle introduit sans cesse de nouvelles réalités, irréeles jusqu'à son apparition. Elle déséquilibre parce qu'elle détruit sans cesse les connaissances déjà établies, les connaissances qui étaient déjà enfermées dans une certaine forme d'équilibre. Elle se structure donc, à partir des exigences de se déséquilibrer.2001-01-01T00:00:00Z